Fotografias Slow Sync Flash são feitas combinando os disparos do flash com uma velocidade baixa de disparo na câmera. Em câmeras compactas esse efeito acontece muitas vezes acidentalmente quando você usa o modo noturno, por não ser possível controlar a velocidade do obturador, mas em grande parte das DLSR, é possível controle total da câmera e flash.
Com o Slow Sync Flash você vai poder fazer fotografias incríveis capturando objetos em situações de pouca luz, vai conseguir dar mais realismo em cenas de ação e também dar maior sensação de movimento a sua foto.
Para se obter este efeito bem feito é bom usar um tripé!
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O que é e qual a diferença entre Segunda e Primeira Cortina?
Ao sincronizar o flash para a Segunda Cortina você fará com que ele dispare somente no final da exposição. Por exemplo, digamos que você tenha escolhido uma exposição de 1 segundo e o flash em Segunda Cortina, quando o obturador abrir, a câmera vai capturar a luz ambiente por 0,59 segundos, disparar o flash, e fechar o obturador. Durante o espaço de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash, todo o movimento da câmera ou dos modelos vão se transformar em rastros de luz na imagem produzida.
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Já a sincronização na Primeira Cortina funciona ao contrário, o obturador abre, o flash dispara quase que ao mesmo tempo e a câmera continua capturando a luz ambiente até o obturador fechar novamente. Cada situação de luz vai produzir um resultado diferente.
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Como isso ajuda a fotografar cenas de ação?
Ao disparar o flash em um objeto em movimento (como um carro, por exemplo), toda a imagem se congela e o objeto é capturado mas todo a sensação de movimento desaparece, porém se combinarmos o flash com longas exposições podemos capturar a sensação se movimento e ainda deixar o modelo/assunto nítido.
Essa técnica é ideal para capturar cenas de carros, bicicletas e até crianças ou animais brincando.